Dislexia: Como "curá-la"? Os mitos a serem dissipados
Dec 01, 2021O primeiro mito que quero desfazer, o erro mais grave e comum que se encontra quando se fala em dislexia, é aquele que faz crer que se trata de uma doença a ser "curada"!
Essa abordagem está completamente errada e foi comprovada cientificamente!
Na verdade, garanto que este não é o caso e se você quiser mais informações, há um artigo no blog que fala sobre “O que é dislexia (e o que não é!)”.
Mas, quais são os outros falsos mitos que alimentam algumas crenças erradas sobre a dislexia, especialmente em pais e professores ?
Falaremos sobre isso em detalhes neste artigo:
- O meu filho é preguiçoso!
- É necessário recorrer a medicamentos?
- É uma questão de pouca inteligência?
Além disso, o sistema de ensino, para ajudar estas crianças nos seus estudos, utiliza a mesma metodologia que implementa com todos os outros alunos, apoiada nas chamadas "Ferramentas Compensatórias" que, ao invés de resolver definitivamente as dificuldades dos alunos, servem principalmente para evitar o problema com soluções temporárias.
No artigo, também darei 2 exemplos de ferramentas compensatórias e estratégias de ensino que seu filho não necessita:
...e compará-las com as soluções que você pode acessar através do método DysWay.
O meu filho é preguiçoso!
Se você tem um filho com dislexia, ficará cansado de ouvir esta frase! Na verdade, há uma crença comum entre muitos de que as crianças com dificuldades de aprendizagem são preguiçosas e não querem se esforçar.
Certamente é muito frequente que, como resultado das constantes frustrações que vivenciam, as crianças disléxicas mostram rejeição aos deveres de casa, leitura e a todas as demais atividades que dizem respeito à escola.
Esta situação não é causada pelo distúrbio específico (dislexia, disgrafia ou disortografia), mas por consequências negativas que o aluno vivencia no dia a dia!
Imagine como você se sentiria se toda vez que você lesse algo, levasse um tempo infinito, tivesse que se concentrar vigorosamente e de forma não natural no som das palavras, ou se tivesse que ler pelo menos 15 vezes para entender o significado de uma frase.
Agora tente se colocar no lugar de uma criança disléxica que é chamada a ler na frente de seus colegas de turma com medo de ser ridicularizada por sua lentidão.
Infelizmente, nessas circunstâncias estressantes, é muito provável que a criança desenvolva aversão e rejeição à leitura e à escola.
Banalizar tudo com um rótulo de "indiferente" ou "preguiçoso", portanto, só pode piorar as coisas!
É necessário usar medicamentos?
Absolutamente não! Tenha cuidado com todos aqueles que o aconselham de outra forma!
Os distúrbios de aprendizagem NÃO PODEM ser tratados com medicamentos e não existem tratamentos médicos.
Em vez disso, é necessário dar informações sobre o que realmente é dislexia e, acima de tudo, sobre o que NÃO é (ou seja, uma doença), e dar aos pais e professores o método específico para evitar o agravamento das dificuldades das crianças, que também podem ter graves problemas psicológicos na idade adulta.
Uma questão de pouca inteligência…? Absolutamente não!
Uma criança com um distúrbio de aprendizagem específico é intelectualmente normal. Na verdade, muitas vezes tem um QI acima da média.
Assim, a dislexia não é uma questão de inteligência, mas um distúrbio causado por uma alteração funcional de certos grupos de neurônios que estão envolvidos na aprendizagem de habilidades específicas, como a leitura.
Lembre-se também de que uma condição necessária para emitir uma certificação correta de dislexia é que a criança ou jovem tenha um QI normal. Caso contrário, o diagnóstico de Transtorno Específico de Aprendizagem não pode ser emitido.
Além disso, estudos a esse respeito indicam que cerca de 33% dos indivíduos com Transtorno Específico de Aprendizagem têm talentos inatos: pessoas famosas como Tom Cruise e John Lennon são, ou foram, disléxicas.
"Então, como você muda as coisas obtendo informações corretas sobre a dislexia e o Transtorno de Aprendizagem?"
Infelizmente, não é fácil e as primeiras dificuldades, em detrimento das crianças, se materializam na escola. Isso porque o sistema escolar , ao invés de fornecer um método específico capaz de atender às necessidades dos alunos disléxicos, apenas disponibiliza ferramentas.
Ferramentas compensatórias que são úteis, mas não decisivas.
Faça o dever por mim
Uma das chamadas "muletas de aprendizagem" que o disléxico geralmente usa é pedir para que outras pessoas leiam ou escrevam para ele.
Na escola, o uso de ferramentas compensatórias, como síntese de voz, só reforça essa modalidade, que não resolve o problema, apenas condiciona seu comportamento.
Um comportamento que se não for corrigido imediatamente, determina uma "incapacidade" para o resto da vida. Já que desse modo o disléxico não aprende a ler melhor.
O método DysWay fornece a solução definitiva, por meio do método de leitura específico para disléxicos, para que eles possam entender o que está escrito nos textos e lembrar facilmente.
Se concentrar muito
Muitas pessoas vêem a concentração como uma habilidade positiva e incentivam os disléxicos a se "concentrar mais…”
Mas de todas as soluções forçadas que os disléxicos encontram talvez a pior seja "concentração demais". Quanto maior a concentração, mais cansativa é a leitura, beirando a "dor".
Você sabia que quando um disléxico está concentrado ele entra em uma espécie de transe? É como se ele se isolasse do resto do mundo colocando todo o seu empenho e consciência na leitura, mas sem sucesso.
E esta situação é agravada pelo fato de que, para ter acesso ao significado do texto, o disléxico irá relê-lo continuamente.
A consequência final, na maioria dos casos, é muita confusão, dor de cabeça e pouquíssima vontade de ler mais...
Por isso criei o método DysWay, durante o curso ensinamos diferentes tipologias de técnicas de leitura para cada tipo de texto, de forma a aumentar a velocidade de leitura de modo "impressionante" em relação à norma, e com grande satisfação e um sentimento de prazer na leitura...
Descubra o programa completo do Curso DysWay, o método de estudo específico para disléxicos.
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Cecília Cruz
